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quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Fiat Freemont, o sósia do Dodge Journey chega mais barato

Fiat Freemont: muito semelhante ao Dodge Journey (Fotos: divulgação)
Fiat Freemont: muito semelhante ao Dodge Journey (Fotos: divulgação)
Parece até que só mudaram o logo e o nome do Dodge Journey (fabricado pela Chrysler), mas o Freemont - o mais recente lançamento da Fiat -, recebeu, sim, outras alterações, que o deixam  mais em conta (cerca de R$ 20 mil), como a motorização, um trem de força 2.4 16V, de 175 cv. Este é mais econômico em relação ao Journey, que carrega o bloco 2.7 V6, de 185 cv, de acordo com a Fiat . A transmissão também não é mesma, o Freemont recebeu a opção automática de quatro velocidades, enquanto o “sósia” trabalha com a transmissão automática de 6 marchas.
Como comparação, acima o modelo Dodge Journey fabricado pela Chrysler
Como comparação, acima o modelo Dodge Journey fabricado pela Chrysler
Na carroceria, por exemplo, a principal mudança é na dianteira, com novo desenho da grade frontal e para-choque. No interior, o acabamento também lembra muito o Journey atual, o material utilizado é de boa qualidade e seus encaixes não apresentam rebarbas. Na verdade, o crossover da Chrysler 2012, que chega ainda este ano no Brasil, receberá algumas modificações e uma delas será o novo interior - igual ao do Freemont.
Crossover não será concorrente do próprio irmão
Crossover não será concorrente do próprio irmão
Serão oferecidas duas configurações de acabamento, Emotion (5 lugares) e Precision (7 lugares), que custam R$ 81.900 e R$ 86 mil, respectivamente. Os irmãos serão feitos na mesma linha de montagem, na cidade de Toluca, no México. E ao contrário do que muitos imaginam o Journey continuará sendo oferecido no Brasil.
Entre os equipamentos de série da opção de entrada estão: ar-condicionado automático com duas zonas climáticas, air bags, freios ABS com ESP (controle eletrônico de estabilidade) e ERM (recurso anticapotamento), além de sistema de auxílio à frenagens de emergência, entre outros. Retrovisores elétricos com sistema de desembaçamento, rádio (com entrada para MP3, USB, CD), Bluetooth, tela touch screen, volante com revestimento em couro e regulagens de altura e profundidade, piloto automático, computador de bordo, rodas de liga leve com aro de 16 polegadas, faróis de neblina, sensor de pressão dos pneus e alarme também fazem parte da lista.
Versão Precision deve vender cerca de 70% do modelo, de acordo com a marca
Versão Precision deve vender cerca de 70% do modelo, de acordo com a marca
Já na versão topo de linha, a marca acrescenta terceira fila de bancos (o que proporciona sete lugares), ar-condicionado digital automático com três áreas de temperatura, sensor traseiro de estacionamento, assento do motorista com regulagens elétricas e rodas de liga leve com aro de 17 polegadas.
O crossover da Fiat é bem espaçoso, nota-se pelas suas dimensões (as mesmas do Journey): 4,88 metros de comprimento, 1,87 m de largura e 2,89 m de entre-eixos. O porta-malas se destaca pela generosidade são 480 litros.
O crossover repaginado é o primeiro dessa categoria fabricado pela marca italiana, que após a aliança com a montadora americana tenta também emplacar vendas nessa brecha do mercado. A vantagem da Fiat é de ser mais conhecida pelos brasileiros, o que deve alavancar o índice de comercialização do Freemont no País (a expectativa é de vender até 1.500 unidades mensais. Sendo 70% da versão topo de linha ), ao contrário da sócia Chrysler que vendeu cerca de 2 mil modelos do Journey durante todo o ano de 2010.
Porém, para atingir essa meta, a Fiat terá de convencer os clientes de modelos como Hyundai ix35, Honda CR-V, Chevrolet Captiva e Peugeot 3008 de que o Freemont tem mais a oferecer que o Journey, que não faz tanto sucesso. 
Há opção de cinco e sete lugares
Há opção de cinco e sete lugares

PRIMEIRAS IMPRESSÕES: O espaço para os ocupantes agrada bastante, tanto na frente como atrás, o que gera conforto. Este, aliás, é o quesito que mais chama atenção no primeiro momento. O acesso para a terceira fileira de assentos é fácil, os bancos da segunda fila deslizam sem que seja necessário muita força. A portas traseiras abrem num ângulo de 90 graus, o que ajuda na entrada dos passageiros. Além disso, a segunda fila de bancos conta também com um recurso (o child booster), que eleva a parte central dos bancos, para transportar crianças de 4 a 7,5 anos de forma correta.
Acabamento interno tem linhas modernas e elegantes
Acabamento interno tem linhas modernas e elegantes
O crossover de apelo famliar também traz boas tecnologias à bordo e a ergonomia  para comandar todos os equipamentos é boa (há opção de utilizar o rádio, por exemplo, por meio de botões no volante). Não há ruído externo que incomode na cabine, pois o isolamento acústico foi bem cuidado pela marca. A visibilidade dianteira segue a mesma linha de elogios, porém na hora que o motorista precisa da visibilidade do vidro traseiro, os encostos de cabeças (da segunda e terceira linha) atrapalham.
O motor e o câmbio são bem ajustados e, apesar de só ter quatro velocidades, a transmissão supera expectativas na prática. O propulsor aproveita as “esticadas” de cada marcha para que não se note a ausência de uma quinta ou sexta relação. A suspensão é algo que merece destaque, pois não é nada “preguiçosa”, a impressão é de que adora desafio.
Há um detalhe que poderia ser melhorado no Freemont. O freio de estacionamento é acionado por um pedal ao lado da embreagem. Seria muito mais cômodo se fosse substituído pelo freio de mão eletrônico, o que ocupa menos espaço e é muito mais prático.
 *Viagem feita a convite da montadora

Fonte: ZAP Carros

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